28 de fevereiro de 2009

Os 101 Dálmatas

O filme que vi ontem, foi "Os 101 Dálmatas" (One Hundred and One Dalmatians).
Este filme com a marca da Disney, é um dos clássicos da animação, apesar de, pessoalmente, não ser um dos meus preferidos, ainda assim é um filme que gosto ver.
Ele conta a história de Pongo e Perdita (dois dálmatas) e os seus respectivos donos, Roger e Anita.
Perdita tem uma ninhada de 15 cachorros e Cruella De Vil (uma colega de Anita), quer comprá-los a qualquer custo, mas Roger não os vende e assim ela jura vingar-se. É aí que decide contratar 2 bandidos para roubar os cachorrinhos.
Mais á frente, já vemos os pequenos com mais 84 iguais a eles, todos para serem esfolados, para darem uns bons casacos para Cruella De Vil.
No fim, como não podia deixar de ser, num filme de animação, tudo acaba bem e ficam todos felizes juntos... bem, todos não. Cruella De Vil, fica sem os seus casacos de pêlo de dálmatas.
Se não estou em erro, Cruella De Vil, foi considerada uma das piores vilãs do cinema e diga-se que, realmente, ela é mesmo má.

NOTA: 6/10

Titulo: Os 101 Dálmatas
Titulo Original: One Hundred and One Dalmatians
Realizador(es): Clyde Geronimi, Hamilton Luske e Wolfgang Reitherman
Vozes de: Rod Taylor; Betty Lou Gerson; Cate Bauer;...
Dur.: 76 min.
Opções Extras:
Disco 1 - Factos Curiosos; Video Musical; Recomendamos
Disco 2 - Dálmatas Virtuais; Perfil de Cachorro; Jogos de Lingua Divertida; Canções Eliminadas; Como se Fez "Os 101 Dálmatas"; Desenhar Cruella De Vil; Walt Disney e Dodie Smith; Trailers, Rádio e TV Spots; Galerias de Arte
Ano: 1961
Comprado: Continente Seixal a 03/01/09 por 19,89€

27 de fevereiro de 2009

Carrie

O filme que vi ontem, foi "Carrie" (Carrie).
Já o tinha há uns anitos, mas sempre o quis ter na minha colecção.
O filme conta a história de Carrie (Sissy Spacek), uma jovem ingénua e sem amigos. Mas não é só isto, ela também tem o poder da telecinesia (fazer mover coisas com o poder da mente). Carrie não conhece o mundo, dito normal da adolescência, pois vive num mundo psicótico da mãe. Esta, é uma religiosa ferverosa (até de mais), que obriga a filha a rezar todo o tempo e a não se dar com os colegas "impuros".
Nas primeiras cenas, vemos a densidade do problema de Carrie. Está a tomar um duche, depois da aula de ginástica, quando começa, subitamente, a sangrar, pois a menstruação aparece-lhe pela 1ª vez. Ela não sabe o que isso é, pois a sua mãe nunca lhe tinha falado sobre o assunto. Quando a mãe é informada do sucedido, não é da melhor maneira que trata do assunto, bem pelo contrário, é aí que percebemos a psicose da mãe.
Por causa das colegas terem gozado com a situação dela, todas são castigadas e Chris (Nancy Allen) promete vingança.
Sue (Amy Irving) arrepende-se e decide que Tommy (William Katt), o seu namorado, convide Carrie para o baile de finalistas - uma maneira de ela fazer as pazes com ela mesma.
Tudo corre bem no baile, mas no fim, a vingança de Chris vai sair muito cara para todos, pois Carrie não controla a sua raiva e poderes.
Sem dúvida, que a cena mais marcante é a do balde com sangue de porco a cair por cima de Carrie, quando esta é coroada a Rainha do Baile e a chacina que daí advem.
Também a cena da mão a sair de debaixo da terra para agarrar Sue, é de saltar da cadeira.
O elenco, (na altura uma aposta em desconhecidos ou com uma carreira pouco conhecida), foi uma boa aposta de Brian De Palma.
Sissy Spacek está maravilhosa como Carrie - quando utiliza os seus poderes, todo o seu corpo se transforma.
Piper Laurie como uma mãe, completamente, fanática religiosa e psicótica, está excelente.
O par - Nancy Allen e John Travolta - como os maus da fita.
É sem dúvida um clássico do terror.

NOTA: 6/10

Titulo: Carrie
Titulo Original: Carrie
Realizador: Brian De Palma
Interpretes: Sissy Spacek; Amy Irving; Nancy Allen;...
Dur.: 94 min.
Opções Extras: 3 Documentários; Galeria de Imagens; Trailer; Stephen King e a Evolução de Carrie
Ano: 1976
Comprado: Media Markt - Benfica a 03/01/09 por 7,99€

25 de fevereiro de 2009

Trailer Mais Bizarro

Estava a dar uma vista de olhos pela "Premiere" e eis que vejo o "Trailer Mais Bizarro"...
Realmente, este é o trailer mais bizarro que já vi. Não conheço o filme e nem tinha ideia que sean Connery tinha entrado num filme esquesito como este.

http://www.youtube.com/watch?v=kbGVIdA3dx0

Não acham, realmente bizarro???

Erin Brockovich

Ontem, também vi o filme seguinte: "Erin Brockovich" (Erin Brockovich).
Já o vi algumas vezes e sempre gostei de o ver, pois acho este filme uma verdadeira lição de vida.
O filme é baseado em acontecimentos reais e este caso ficou na História da Justiça dos E.U.A., como sendo a acção judicial que maior indemnização obteve.
Bem, vamos ao filme:
Erin Brockovich (Julia Roberts) é uma mulher divorciada (dois divórcios) e tem três filhos para sustentar sozinha.
Vemos no inicio do filme, ela à procura de emprego e numa dessas "viagens", tem um acidente aparatoso.
É aí que conhece Ed Masry (Albert Finney), o seu advogado. Perde a acção e fica desesperada pois já não tem dinheiro para mais nada - o que a deixa bastante preocupada, pois não sabe o que há-de fazer para cuidar dos seus filhos. Aí, continua a sua demanda em busca de um emprego e nada, por um ou outro motivo ninguém lhe dá emprego. Então, eis que decide "empregar-se" no escritório de Ed.
Ninguém gosta do modo dela e por isso ninguém a ajuda nem lhe facilita a vida mas ela não desiste e começa a aprender por ela mesma. Ao fazer o trabalho sozinha e achando que algo está errado num dos processos, ela acaba por descobrir o que viria a ser o maior caso de envenenamento de águas, com consequências, altamente, prejudiciais para os habitantes da pequena cidade de Hinkley, Califórnia.
Erin, sem estudos de advocacia e sem os modos, ditos decentes, obtêm o que mais ninguém consegue... justiça.
Existem muitissimas cenas que me marcaram, mas a que mais me marcou, foi sem dúvida, quando os advogados da empresa PG&E, se reunem, com a sua arrogância e ela lhes dá um "bailinho", que os deixa KO e quando a advogada meia zonza vai para beber a àgua que está no copo, Erin "remata" dizendo que mandara vir aquela àgua contaminada de propósito para aquela reunião... foi delicioso ver a cara da advogada que, prontamente, colocou o copo de novo na mesa.
Enfim, é um excelente filme e, realmente, é fascinante o que uma pessoa consegue quando se aplica a 100%, como ela fez.

NOTA: 7/10

Titulo: Erin Brockovich
Titulo Original: Erin Brockovich
Realizador: Steven Soderbergh
Interpretes: Julia Roberts; Albert Finney; Aaron Eckhart;...
Dur.: 126 min.
Opções Extras: Trailer; Making Of; A Verdadeira Erin Brockovich; Cenas Eliminadas; Cenas Eliminadas com Comentário do Realizador; Filmografias
Ano: 2000
Comprado: Media Markt - Benfica a 03/01/09 por 9,99€

Annie Hall

Este é o 171º filme que eu vi da lista "1001 filmes para ver antes de morrer" e o 30º do Guia de Cinema.
O filme trata dos altos e baixos da relação de Alvy Singer (Woody Allen) com Annie Hall (Diane Keaton).
Alvy, é um comediante, mas um tipo neurótico-depressivo. É um homem com dois divórcios no curriculo e para ele só existem dois tipos de pessoas... as horriveis e as infelizes (uma boa demonstração da sua neurose-depressiva). Outro do seus sintomas depressivos é ele comprar só livros que tenham a palavra MORTE no titulo, como por exemplo, "Morte em Veneza".
Annie Hall, é no inicio uma mulher não muito segura de si e que está a dar os primeiros passos como cantora. É uma mulher divertida.
Os dois envolvem-se e de certa forma complementam-se, até ao dia em que Annie, começa a querer soltar-se e a não querer ir contra as suas próprias ideias.
Alvy adora Nova Iorque e Annie decide ir viver para a Califórnia (sitios tão diferentes que demonstram bem as personalidades deles os dois).
Este fime, demonstra como é óbvio, um pouco da relação que era vivida por Allen e Keaton na altura.
Tem imensa piada os flashbacks constantes, durante as conversas, para nos levar às situações vividas pelos protagonistas no passado.
O almoço em casa dos pais de Annie e a meio sobrepor-se a imagem da casa dos pais de Alvy (ficando assim 50/50) dando a sensação de estarem todos no memso lugar, mas ver as diferenças entre os tipicos americanos (familia de Annie) e os judeus (familia de Alvy) é bastante engraçado.
Existem muitas cenas e diálogos interessantes neste filme.
No geral, este filme é, realmente, um dos melhores de Allen - não é em vão que ele ganhou o Óscar para Melhor Filme.

NOTA: 8,5/10

Titulo: Annie Hall
Titulo Original: Annie Hall
Realizador: Woody Allen
Interpretes: Woody Allen; Diane Keaton;...
Dur.: 89 min.
Opções Extras: Trailer
Ano: 1977
Comprado: Loja do "Público" - Colombo a 03/01/09 por 2,90€

23 de fevereiro de 2009

Ana e as Suas Irmãs

Ontem vi o 170º filme da lista.
"Ana e as Suas Irmãs" (Hannah and Her Sisters) é um filme tipico de Woody Allen. Um filme que explora o ser humano com todas as suas fraquezas.
Neste caso especifico, o filme retrata a vida de Hannah (Mia Farrow) e as suas irmãs, Lee (Barbara Hershey) e Holly (Dianne Wiest).
Hannah é casada com Elliot (Michael Caine), que deseja ardentemente Lee. Lee por sua vez vive com Frederick (Max Von Sydow), um homem mais velho e pouco dado à simpatia. Lee acaba por corresponder às expectativas de Elliot e envolve-se com ele.
Depois temos, finalmente, Mickey (Woody Allen), um hipocondriaco - papel tipico de Woody Allen que lhe assenta como uma luva.
Mickey é o ex-marido de Hannah e após várias "doenças" que tem, um dia tudo muda quando começa a suspeitar que desta vez não é mania mas mesmo verdade.
Toda esta "nova" situação faz com que ele mude e comece a ver com melhores olhos a vida e no fim acaba por ficar com Holly.
Todo o filme é bastante engraçado. Todas as trocas e baldrocas de relacionamentos. A visão de Allen quando parte em busca de Deus - e é no cinema que descobre a verdade da vida - belissimo monólogo (os seus pensamentos) nas cenas do cinema.
Haveria muito mais para dizer sobre este filme, que é sem dúvida um dos melhores de Allen que eu vi, mas acho que não preciso dizer mais nada, pois quem já o viu, certamente, tem a mesma opinião que eu.
NOTA: 8/10

Titulo: Ana e as Suas Irmãs
Titulo Original: Hannah and Her Sisters
Realizador: Woody Allen
Interpretes: Woody Allen; Mia Farrow; Michael Caine; Barbara Hershey; Dianne Wiest;...
Dur.: 103 min.
Opções Extras: Trailer
Ano: 1986
Comprado: Loja do "Público" - Colombo a 03/01/09 por 2,90€

A.I. - Inteligência Artificial

Ainda na 6ª feira, vi também o filme "A.I. - Inteligência Artificial" (A.I. - Artificial Intelligence).
Este filme é um filme que nos leva ao futuro - um futuro muito frio e "desumano". Um futuro com muitos robots. Um futuro onde na Terra, o aquecimento global destruiu muitas das cidades mais famosas (Nova Iorque é um dos exemplos).
A história do filme, é sobre um menino robot, David (Haley Joel Osment) que é colocado numa familia, que acaba por não suportar os sentimentos e as acções provocadas por esses mesmos sentimentos desta invulgar "criança". Assim, ele é abandonado num mundo cruel feito pelo ser humano, mas ele não desiste e começa em busca da Fada Azul (aquela que transformou Pinóquio num menino de verdade), para que assim a sua "mãe" o aceite.
Para isso vai contar com a ajuda de Joe (Jude Law), um robot que é gigolo.
Este é um filme bastante tocante e que nos faz pensar numa série de coisas, como o aquecimento global e as grandes tecnologias a "invadirem" o campo do humano.
É um filme fabuloso de efeitos especiais. Gostei especialmente do cenário criado de Rouge City - muita imaginação em néon.
Palavras para quê? É um filme de Steven Spielberg e isso diz quase tudo.

Uma pequena curiosidade: quando Joe encontra a cliente morta, aparece-nos o assassino, que é nada mais, nada menos que Enrico Colantoni, o actor que fez de Keith Mars em "Veronica Mars" - uma série que gosto bastante.
Fica aqui esta pequena curiosidade.

NOTA: 9/10

Titulo: A.I. - Inteligência Artificial
Titulo Original: A.I. - Artificial Intelligence
Realizador: Steven Spielberg
Interpretes: Haley Joel Osment; Jude Law;...
Dur.: 140 min.
Opções Extras: Criando A.I.
Ano: 2001
Comprado: Media Markt - Benfica a 03/01/09 por 9,99€

Adivinha Quem Vem Jantar

Na 6ª feira, vi o filme "Adivinha Quem Vem Jantar" (Guess Who's Coming to Dinner).
Um filme que aborda os preconceitos raciais de uma forma diferente de outros filmes do mesmo género.
Aqui, Joey (Katharine Houghton) está noiva de um médico, John Prentice (Sidney Poitier). Até aqui, tudo bem. Mas quando os pais da jovem - Matt Drayton (Spencer Tracy) e Christina (Katharine Hepburn) - o conhecem, nem querem acreditar no que os seus olhos vêem.
Christina acaba por aceitar a escolha da filha ao ver que os dois se amam de verdade, mas Matt mantem a sua posição.
Joey acaba a convidar os seus futuros sogros para irem jantar a casa dos seus pais, para que todos se possam conhecer, o que eles, prontamente, acedem - pensando eles que ela é também da sua raça.
Quando todos se conhecem, as coisas não correm lá muito bem e os obstáculos que John previa acabam por se transformar em realidade.
Pontos fortes:

- as diferentes reacções das pessoas que vêem aquele "estranho" casal, fazem prever o que os espera pela frente;

- a própria criada, Tillie, (também ela negra), é uma das que não vê com bons olhos esta relação. Ela tem este comentário quando sabe da futura união: "Direitos civis é uma coisa. Isto aqui é bem diferente";

- a conversa entre John e Matt, sobre questões raciais;

- Monsenhor Ryan (Cecil Kallaway), é o primeiro a tratá-los, normalmente, e não acha o casal nada "estranho" e acaba por dar um "sermão" ao teimoso Matt;

- Christina a "correr" com Hilary (Virginia Christine), - uma suposta amiga e colega - pois esta é uma pessoa mesquinha e racista;

- Tillie (Isabell Sanford) que não suporta ver a ascenção de John dentro daquela casa e, ainda por cima os pais dele também são convidados a jantar. Este diálogo é muito engraçado (é hilariante esta empregada):

Joey: Adivinha quem também vem jantar?

Tillie (num tom sarcástico): O reverendo Martin Luther King?

- o choque dos pais de John ao verem que a noiva do filho é branca;

- o monólogo comovente de Matt ao aceitar, finalmente, o casamento.

No fim acabam mesmo todos, adivinhem? A jantar.
Um belissimo filme, que nos dá uma boa lição - quando nos apaixonamos, o coração não difere cores.
Também é de louvar o bom trabalho dos excelentes actores e neste filme o guião foi muito bem feito.
Uma palavra: EXCELENTE!!!

NOTA: 10/10


Titulo: Adivinha Quem Vem Jantar
Titulo Original: Guess Who's Coming to Dinner
Realizador: Stanley Kramer
Interpretes: Spencer Tracy; Katharine Hepburn; Sidney Poitier; Katharine Houghton;...
Dur.: 103 min.
Opções Extras: Videos Introdutórios de: Steven Spielberg, Tom Brokaw e Quincy Jones; Introdução ao filme de Karen Kramer; Uma História de Amor Actual; Um Amor Especial; 3 Documentários; Galeria Fotográfica
Ano: 1967
Comprado: Media Markt - Benfica a 03/01/09 por 8,99€

17 de fevereiro de 2009

A Sétima Profecia


Ontem, vi o filme "A Sétima Profecia" (The Seventh Sign).
Este thriller começa por uma série de estranhos acontecimentos - toda a costa do Haiti é "invadida" por peixes mortos; uma vila no deserto, em Israel, é quase soterrada por neve (essa vila era uma base para terroristas e foi outrora a cidade de Sodoma, a cidade que Deus destruiu). Depois dessas cenas, ficamos a conhecer a protagonista Abby Quinn (Demi Moore). Uma mulher que está grávida e quer muito esta criança, pois já perdeu uma durante uma anterior gravidez.
Aí aparece David (Jürgen Prochnow), um "homem" estranho, que coincidência ou não, está sempre presente nesses estranhos acontecimentos.
Vem a descobrir-se, que toda a série de casos fora do normal, são os sinais que Deus envia antes do Apocalipse. São sete as profecias, sendo que a sétima é a morte da criança que Abby espera.
Abby não quer perder de novo o seu filho e por isso decide que vai lutar por ele e também assim salvar o Mundo. Será que consegue?
Este filme, talvez seja um pouco fantasioso, mas é, certamente, um filme bastante interesssante. Claro que não é o género das grandes produções, mas ainda assim, eu gostei muito de o rever.
A música de abertura também me agradou. Foi uma boa adição à minha colecção de DVD's.

NOTA:7/10

Titulo: A Sétima Profecia
Titulo Original: The Seventh Sign
Realizador: Carl Schultz
Interpretes: Demi Moore; Jürgen Prochnow; Michael Biehen; Peter Friedman;...
Dur.: 93 min.
Opções Extras: Trailers; Filmografias
Ano: 1988
Comprado: Worten Seixal a 30/12/08 por 4,89€

16 de fevereiro de 2009

Sessão com Louis de Funès

Ontem tive uma sessão com... Louis de Funès. Devo confessar que gosto muito deste actor e considero que ele foi, juntamente, com Jacques Tati, dos melhores comediantes franceses.

O 1º filme da sessão foi "O Avarento" (L'Avare).
Este é um dos filmes que ainda não conhecia e devo confessar que não o achei lá grande coisa... tem muitos momentos parados e até acho o filme um pouco exagerado, mas se calhar existem pessoas assim.
O filme é baseado numa comédia de Moliére e fala de Harpagon (Louis de Funès), um homem, extremamente, avarento. Ele é um viúvo com dois filhos - Cléante (Frank David) e Elise (Claire Dupray). Os filhos estão apaixonados, mas Harpagon tem outros planos, bem mais lucrativos para ele.
Harpagon quer casar com a amada do filho, Marianne (Anne Caudry) e quer que a sua filha case com um homem rico e muito mais velho que ela. Elise não quer, pois ama Valére (Hervé Bellon).
E depois, existe um baú cheio de moedas enterrado no quintal, que um dia desaparece e é aí que as coisas se complicam ainda mais.
A única cena que eu gostei mais, foi a de Harpagon na igreja e quando chega a hora de dar dinheiro ele começa a fugir "como o diabo da cruz".
Sem dúvida que não é dos melhores filmes de Louis de Funès.


NOTA: 4/10

Titulo: O Avarento
Titulo Original: L'Avare
Realizador: Louis de Funès e Jean Girault
Interpretes: Louis de Funès; Frank David; Claire Dupray;...
Dur.: 117 min.
Opções Extras: Trailers
Ano: 1980
Comprado: Jumbo Almada a 27/12/08 por 8,99€
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O 2º filme da sessão foi "O Incorrigivel Teimoso" (La Zizanie).
Este sim, já o conhecia e acho-o muito divertido.
Guillaume Daubray-Lacaze (Louis de Funès) é um inventor, um industrial e, também, Presidente da Câmara.
Numa reunião com um grupo de empresários japoneses, ele consegue vender 3.000 máquinas que inventou, mas o problema é que não tem espaço para para dar conta da encomenda, com tanta maquinaria.
Então, decide fazer da sua casa uma fábrica e todos, mas mesmo todos, os espaços, são preenchidos com máquinas. Quem não acha piada a isto é a sua mulher Bernadette (Annie Girardot), que só acede, se ele prometer que não mexe na sua horta e na sua estufa, o que ele, prontamente, aceita. O pior é quando ele vê que vai necessitar de mais espaço e decide estragar os bens mais preciosos da mulher.
É muito engraçado ver:

- as invenções de Guillaume;

- o transformar da casa em fábrica;

- as "trocas e baldrocas"no baile de máscaras.

É mesmo engraçado este filme.

NOTA: 7/10

Titulo: O Incorrigivel Teimoso
Titulo Original: La Zizanie
Realizador: Claude Zidi
Interpretes: Louis de Funès; Annie Girardot; Maurice Risch;...
Dur.: 93 min.
Opções Extras: Trailers
Ano: 1978
Comprado: Jumbo Almada a 27/12/08 por 8,99€

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O 3º e último filme da sessão, foi "O Peito ou a Perna" (L'Aile ou la Cuisse).
Também já conhecia este filme e é um dos meus preferidos deste actor (exceptuando a série "Gendarme...").
O filme começa com uma introdução ao famoso "Guia Duchemin" (uma clara cópia do famoso "Guia Michelin"), que "investiga" os restaurantes e lhe dá estrelas, caso eles o mereçam.
É a partir daí que a história começa... vemos Louis de Funès, aqui como Charles Duchemin, vestido de senhora idosa. Está "camuflado" para uma das suas visitas ao restaurante "Coquille D'Or". No restaurante recebem um telefonema, para avisar que está lá um Duchemin e decidem que um senhor gordo é o provador Duchemin.
Todo o filme é passado com Duchemin "mascarado" de qualquer coisa para não ser reconhecido, isto porque ele está a preparar o Guia do ano seguinte. Até que o seu rival lhe rouba as provas finais.
O filme, todo ele tem cenas hilariantes, mas são de salientar as mais importantes:

- as diferenças de tratamento dado ao suposto Duchemin e ao próprio, vestido de idosa;

- a mestria do mestre japonês a preparar os alimentos para a refeição;

- as cenas do restaurante no campo, em que tudo mete nojo, senão veja-se este diálogo:

Duchemin: Onde ficam os lavabos?
Homem do restaurante: É só seguir as moscas.

- a confusão das malas e dos quartos;

- num dos restaurantes, obrigam-no a comer comida que até dá arrepios... que asco!;

- a fuga dentro da clinica e as macas trocadas;

- as cenas da fábrica de Tricatel, onde se pode ver como são feitos os produtos alimentares. Aqui é que se pode dizer que a comida é de plástico;

- o debate entre os rivais.

"O Peito ou a Perna" é, sem dúvida, um filme bastante divertido, mas no essencial, fica-se sempre a pensar o que é que na realidade se come nos restaurantes.

NOTA: 9/10

Titulo: O Peito ou a Perna
Titulo Original: L'Aile ou la Cuisse
Realizador: Claude Zidi
Interpretes: Louis de Funès; Coluche; Claude Gensac;...
Dur.: 101 min.
Opções Extras: Trailers
Ano: 1976
Comprado: Jumbo Almada a 27/12/08 por 8,99€

15 de fevereiro de 2009

Lawrence da Arábia


Este filme dispensa qualquer tipo de apresentação.
É um dos maiores clássicos do cinema e é um excelente filme, em muitos pontos chega á genialidade.
O filme retrata a vida de T.E. Lawrence - aqui, excelentemente, interpretado por Peter O'Toole - um oficial do exército britânico.
O filme começa com o acidente de mota que vitimou Lawrence. A partir daí começa um relato da vida dele.
Lawrence parte em campanha contra os Turcos e ao longo da sua jornada, vai conseguindo juntar tribos árabes rivais, para que assim, todos unidos consigam o que pretendem - correr com os Turcos. Ao conseguir e ao longo dessa "viagem", Lawrence, torna-se ele mesmo, num árabe e consegue ganhar o respeito dos mesmos.
O filme conta com interpretações excelentes de Peter O'Toole (como já referi), Omar Shariff, Alec Guiness, Anthony Quinn e tantos outros actores. Um elenco 5*, que deram ao filme muita qualidade.
Mais pontos a favor do filme e as cenas mais importantes são:

- as excelentes imagens, principalmente, as feitas no deserto, captadas em diversas situações e fases do dia;

- a música de todo o filme a cargo de Maurice Jarre, é simplesmente maravilhosa;

- sem dúvida a figura de Sherif Ali (Omar Shariff) a aparecer no deserto como se de uma miragem se tratasse, por causa das questões do poço;

- o ataque a Aqaba, muito empolgante;

- Lawrence a matar Gasim, o mesmo que Lawrence salvou... "Estava escrito que ele tinha que morrer...";

- Daud a ser engolido pelas areias movediças;

- os Turcos a torturarem Lawrence.

Existem muitas mais, mas coloquei as que para mim foram mais relevantes.
Em suma, o filme é belissimo e espectacular em todas as suas vertentes, não tenho nenhum ponto contra o filme e é bastante compreensivel o porquê de ele ser tão conceituado e ter ganho tantos prémios. Ninguém pode ficar indiferente ao filme, isso eu tenho a certeza.

NOTA: 10/10


Titulo: Lawrence da Arábia
Titulo Original: Lawrence of Arabia
Realizador: David Lean
Interpretes: Peter O'Toole; Omar Shariff; Anthony Quinn; Alec Guiness;...
Dur.: 217 min.
Opções Extras: Disco 1 - DVD-Rom; Disco 2 - Documentário Especial; Mapas: Uma Viagem com Lawrence; Trailer; Conversa com Steven Spielberg; 4 Documentários Originais; Estreia em Nova Iorque; Campanhas de Publicidade; Filmografias; DVD-ROM
Ano: 1962
Comprado: Fnac Almada a 27/12/2008 por 9,95€

A Grande Evasão


Na 5ª Feira, passou no canal Hollywood, "A Grande Evasão" (The Great Escape), o 169º da lista.
Este filme baseia-se num caso veridico, mudando só os nomes dos personagens.
Ele retrata um campo de prisioneiros da II Guerra Mundial, só que este campo é diferente dos outros, pois só lá estão, os prisioneiros que mais tentativas de fuga têm no seu curriculo.
Como é óbvio, o filme é todo passado com as tentativas de fuga deles, até à "grande" fuga que andam a planear - 250 prisioneiros vão tentar fugir duma só vez.
No dia, ou seja, na noite que está combinado fugirem, aparece um problema, mas que é, facilmente, resolvido - faltava escavar mais 6 metros para poderem estar na zona florestal, mas com dois puxões numa corda, tudo é resolvido.
Por causa da impaciência de um dos prisioneiros, somente 76 conseguem fugir, mas aí começa a luta contra o tempo, pois é aberta a caça ao homem.
Um a um, todos de uma maneira ou de outra, são apanhados. Bem, no filme 3 escapam... os que são apanhados - 50 são mortos e os outros voltam à prisão.
Como filme de Guerra, não é, propriamente, um filme pesado de se ver, bem pelo contrário, é um filme bastante ligeiro e até é um bocado engraçado ver as ideias e tentativas de fuga por parte dos prisioneiros.
De resto, o filme tem uma boa banda sonora, correctamente, colocada com as imagens que a acompanha e o filme conta com um elenco 5*. Nomes como Steve McQueen, Charles Bronson, James Garner, Richard Attenborough, James Coburn, Donald Pleasence,... entre muitos outros.
Enfim, só posso dizer que o filme é mesmo muito bom e gostei mesmo de o ver. Não sei se existe em DVD cá em Portugal, mas é sem dúvida um bom filme para acrescentar à minha colecção.
NOTA: 9,5/10

11 de fevereiro de 2009

Sessão com Eddie Murphy


Ontem, à noite, tive uma sessão com Eddie Murphy. Devo dizer que gosto bastante de Eddie Murphy, principalmente, os filmes que ele fez nos "loucos" anos 80.

O 1º da sessão, foi "O Menino de Ouro" (The Golden Child).
O filme começa no Tibete, com uns tipos maus a entrarem num templo, para raptarem um menino com dons especiais. Logo de seguida, vemos cenas que nos levam para os EUA, um país com as suas excentricidades, mas único e facilmente reconhecivel. É aqui que conhecemos o nosso protagonista, Chandler Jarrell (Eddie Murphy), um homem que procura crianças desaparecidas.
Kee Nang (Charlotte Lewis), vê um programa em que Chandler aparece e decide que é ele quem pode encontrar o menino desaparecido, ou como é mais conhecido, o "Menino de Ouro" e não descansa enquanto não o convence, pois ela tem a certeza que ele é "O Eleito" para esta tarefa.
Chandler e Kee Nang vão fazer de tudo para encontar o menino, mas é uma corrida contra o tempo, pois os vilões, são nada mais nada menos, que uma seita, que quer vê-lo morto, para que assim o Inferno (o Mal) impere no Mundo. Será que conseguem?
As melhores partes do filme:

- as cenas iniciais de Chandler a conhecer melhor as tradições e a parte espiritual e a não acreditar nas coisas que vê e estar sempre a gozar com tudo - um contraste entre a cultura ocidental com a oriental;

- a cena da lata da Pepsi a dançar;

- o sonho de Jarrell, que afinal não era um sonho - a marca no braço prova isso;

- as cenas entre Jarrell e o monge Gompa são muito engraçadas;

- é muito divertido ver quando Jarrell entra numa câmara cheia de armadilhas, para conseguir obter o punhal sagrado;

- são hilariantes as cenas passadas no avião no Nepal;

- quando vemos, finalmente, a deusa que está atrás dos biombos;

- as cenas finais, da luta entre Jarrell e o demónio, feito com a ajuda dos efeitos especiais, que nos anos 80, deve de ter sido um espectáculo, mas visto agora, são mais divertidos que surpreendentes.

De uma forma geral, foi bastante engraçado ter revisto este filme, que eu gostava de ver quando era mais nova.

NOTA: 7/10

Título: O Menino de Ouro
Título Original: The Golden Child
Realizador: Michael Ritchie
Interpretes: Eddie Murphy; Charlotte Lewis; Charles Dance;...
Dur.: 90 min.
Opções Extras: Trailer
Ano: 1986
Comprado: Fnac Almada a 27/12/2008 por 19,95€ (cerca de 6,65€ cada)
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O 2º filme que vi foi, "Os Ricos e os Pobres" (Trading Places).
O filme começa com as imagens do dia-a-dia matinal de uma cidade, ao som da fascinante música clássica de Mozart. Até que se começa a ver o contraste entre os ricos e os pobres.
É aqui que conhecemos Louis Winthorpe (Dan Aykroyd), um jovem rico que nada faz, pois para isso está lá o mordomo, Coleman (Denholm Elliott) que trata de tudo (barba, escolha da roupa, etc.).
De seguida, conhecemos dois velhos, Mortimer Duke (Don Ameche) e Randolph Duke (Ralph Bellamy), que são bastante ricos e super forretas.
Por fim, Eddie Murphy surge como Billy Ray Valentine, um pobre "vigarista", que disfarça-se de ferido de guerra para pedir esmola.
Por causa, de um suposto roubo a uma mala de Winthorpe, Valentine foge para dentro do clube de empresários onde estão, Mortimer e Randolph e ao conhecerem Valentine, decidem fazer uma aposta: trocarem Winthorpe e Valentine de lugar, ou seja, Valentine vai para o lugar de Winthorpe e este ao ser despedido, o que lhe acontece? Um pobre pode saber ser rico, apesar da "herança" do mau ambiente em que foi criado? Um rico ao passar para pobre, começa a assaltar ou a cometer crimes, apesar de ter sido criado num bom ambiente?
As cenas mais importantes:

- Valentine tem o "milagre" de conseguir ver e de ter pernas, perante a possibilidade de ser preso;

- quando os irmãos Duke, dizem a Valentine, que ele agora é dono da casa e ele não acredita;

- o contraste da vida de Winthorpe a arruinar-se a olhos vistos, sempre com a "ajuda" dos irmãos Duke e a de Valentine a subir;

- quando se sabe o valor da aposta, que é de apenas 1 mísero dólar, e que é apenas este o valor para destruir a vida de alguém, só para dois forretas se divertirem;

- a cena no comboio 1 - Valentine a fazer de estudante Camaronês, Ophelia (Jamie Lee Curtis), de "menina" Sueca, Coleman de padre Irlandês alcoólico e Winthorpe a fazer de rasta man, todos juntos a tentarem enganar Beeks (Paul Gleason), um homem pago pelos irmãos Duke para uma vigarice;

- a cena no comboio 2 - as cenas com o gorila real e o gorila fingido. O gorila fingido começa por ser Harvey (James Belushi) disfarçado para uma festa e depois é Beeks que é amordaçado... são cenas muito engraçadas;

- as imagens frenéticas que se vivem dentro da Bolsa de Nova Iorque são, autenticamente, loucas;

- os irmãos Duke a perderem tudo na bolsa e Valentine e Winthorpe a ficarem ricos... é o que pode acontecer a quem joga na bolsa.

É um filme bem engraçado e que dispõe bem. Foi bom rever este filme, pois à muito tempo que não o via.

NOTA: 7/10


Título: Os Ricos e os Pobres
Título Original: Trading Places
Realizador: John Landis
Interpretes: Eddie Murphy; Dan Aykroyd; Ralph Bellamy; Don Ameche; Denholm Elliott;... Dur.: 112 min.
Opções Extras: ----
Ano: 1983
Comprado: Fnac Almada a 27/12/2008 por 19,95€ (cerca de 6,65€ cada)

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O 3º filme e último que eu vi deste pack, foi "Um Principe em Nova Iorque" (Coming to America).
Resumindo um pouco o filme... Tudo começa quando o Rei Jaffe Joffer (James Earl Jones), quer que o seu filho, o Principe Akeem (Eddie Murphy) se case, e ele prefere procurar a sua noiva nos EUA, pois não quer uma noiva serviçal e que tenha sido preparada para casar com ele. Quer antes, uma mulher que goste dele por aquilo que ele é interiormente.
Para essa demanda ele conta com o apoio do seu amigo Semmi (Arsenio Hall).
A partir daí, é o desenrolar de muitas cenas divertidas e hilariantes.
Os momentos mais divertidos:

- como um "bom" principe, existem 1001 pessoas para lhe fazerem tudo por ele - até mesmo uma mulher para lhe -como ela diz - "... lavar o pénis real...";

- a conversa à mesa entre os pais e o filho é feita por intercomunicadores, pois a mesa é enorme;

- quando Akeem conhece a futura noiva e conversa com ela... é de chorar a rir;

- a conversa/discussão na barbearia feita, principalmente, por Eddie Murphy e Arsenio Hall, muito bem caracterizados;

- esta parte do diálogo, quando Akeem ainda não percebe certos palavrões:

Principe Akeem: Bom dia vizinhos!
Alguém grita da rua: Vai-te lixar.
Principe Akeem: Sim. Vão-se lixar também. Tão simpáticos...

- na discoteca, as diferentes mulheres que lhes aparecem e por fim Arsenio Hall vestido de mulher... é mesmo muito engraçado;

- uma private joke feita por John Landis ao filme "Os Ricos e os Pobres" (também realizado por ele), com os personagens Mortimer e Randolph (os irmãos Duke) a aparecerem neste filme como mendigos - no fundo uma continuação do outro filme, para se ver o que lhes aconteceu.

Existem um sem número de cenas divertidas ao longo de todo o filme, diálogos com imensa piada. Este filme para mim, dos três, é o melhor de todos. Melhor em termos de comédia. Gosto imenso, como já disse, de Eddie Murphy, principalmente, da fase dele dos anos 80 e este é sem dúvida um dos meus preferidos em que ele entra.
É também de salientar, os múltiplos personagens em que Eddie Murphy e Arsenio Hall fazem, e tão bem - os velhos da barbearia, a mulher, o cantor e o reverendo estão geniais.

Uma pequena curiosidade: existem dois actores bastante conhecidos, que entraram neste filme em papéis sem muita relevância, porque ainda estavam a dar os seus primeiros passos na representação.

- Cuba Gooding, Jr. entra como um simples figurante que está sentado na barbearia, enquanto o barbeiro lhe corta o cabelo;

- Samuel L. Jackson, um figurante mais relevante (com falas), faz de assaltante do restaurante McDowells, onde os personagens principais trabalham.

É engraçado ver filmes antigos e encontrar actores que estavam a dar os seus primerios passos e agora serem famosos.

NOTA: 9/10


Título: Um Principe em Nova Iorque
Título Original: Coming to America
Realizador: John Landis
Interpretes: Eddie Murphy; Arsenio Hall; James Earl Jones;...
Dur.: 112 min.
Opções Extras: Trailer
Ano: 1988
Comprado: Fnac Almada a 27/12/2008 por 19,95€ (cerca de 6,65€ cada)

10 de fevereiro de 2009

Um Homem Fora de Série


Vi no canal Hollywood, no Domingo passado, o filme "Um Homem Fora de Série" (The Natural).
Este é o 168º filme que eu vi, da lista "1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer".
Este filme, retrata a vida de Roy Hobbs (Robert Redford), que tem uma carreira promissora no baseball. Apesar da morte do seu pai, ele ganha forças para continuar.
Quando um estranho raio cai numa árvore da sua casa, ele faz da madeira dessa árvore, um taco de baseball com a inscrição "Wonder Boy" e um raio. Esse taco, passa a ser uma espécie de amuleto da sorte para ele.
Na viagem que o leva para um futuro promissor, conhece uma mulher misteriosa, que lhe dá um tiro, fazendo assim, com que ele tenha que adiar a sua carreira por 16 anos.
Após esses 16 anos, Hobbs consegue, finalmente, ir para uma equipa da 1ª divisão, mas mesmo assim no fim da tabela.
Ninguém dá nada por ele, por causa da idade, mas um dia tudo muda quando ele mostra do que é capaz.
Aí, aparece Memo Paris (Kim Basinger), uma mulher que é paga para que ele não consiga levantar a equipa para uma melhor posição na tabela. Uma mulher muito perigosa, que quase arruina a sua carreira novamente.
Ele conta com a ajuda preciosa da sua namorada de infância, Iris Gaines (Glenn Close), uma mulher muito calma e positiva, quase a personificação do Bem.
Aliás, a sensação que me dá, é que as duas rivais, Close e Basinger, são a dualidade do Bem e do Mal.
É um filme bastante interesssante, mas devo confessar, que não compreendi a parte da mulher a dar um tiro, mas se calhar não é para perceber. Também achei o filme, um pouco lento e algumas partes são um bocado "chatas", mas como costumo dizer... cada um tem direito à sua opinião.
NOTA: 5,5/10

Atracção Fatal

Estive um pouco ocupada este fim-de-semana, por isso, não actualizei o meu blog, mas aqui vai:

O filme que vou falar, foi visto na 6ªfeira passada. O filme que vi, foi "Atracção Fatal" (Fatal Atraction). Quem não se lembra deste filme?

Este filme foi realizado por Adrian Lyne, que realizou filmes como "Flashdance" ou "Nove Semanas e Meia".
De certa forma, este filme tem cenas muito parecidas com "Nove Semanas e Meia", mas este para mim é muito melhor.
"Atracção Fatal", trata de uma familia, tipicamente, perfeita americana, que de certa forma, é destruida por causa de uma traição.
O filme começa com as cenas tipicas de um casal, que, aparentemente, é muito feliz - Dan Gallagher (Michael Douglas) e Beth Gallagher (Anne Archer) - e que têm uma filha.
Numa festa da firma onde Dan trabalha, ele conhece Alex Forest (Glenn Close), uma mulher, extremamente, atraente.
Existe, nesse primeiro contacto, uma atracção mutua, que vai dar os seus frutos: um fim-de-semana "inesquecivel" para os dois. Inesquecivel, mas de maneira, completamente, diferente para a vida de ambos.
Num almoço feito em casa de Alex, ouve-se "Madame Butterfly", uma ópera trágica, que antecipa o final desta relação.
Quando Dan acaba com Alex, Alex começa a demosntrar um estado neurótico, ao não aceitar essa decisão e assim, corta os pulsos. A partir daí, é um não parar de telefonemas, perseguições e comportamentos psicóticos.
Uma das cenas mais marcantes do filme, são as de Glenn Close a acender e a apagar as luzes do candeeiro, ao som de "Madame Butterfly", demonstrando a solidão extrema em que a personagem se encontra e o sentimento de vulnerabilidade que ela consegue transmitir é maravilhoso.
Tudo se complica ainda mais, quando ela descobre que está grávida, e mesmo assim Dan ignora-a, o que faz com que as perseguições se intensifiquem e assim ela tenha atitudes mais perigosas e mais agressivas, tal como pôr ácido no carro de Dan.
Um dos actos mais tresloucados de Alex, é talvez a cena mais famosa do filme... o coelho de estimação da filha de Dan, a ser cozido na panela.
Também de salientar, a boa conjugação das cenas de Alex quando "rapta" a filha de Dan e a leva para uma montanha russa e a cena de Beth á procura da filha no carro, acabando por ter um acidente.
Por fim, as cenas finais da luta entre Alex e Beth, seguindo-se uma luta entre Alex e Dan na casa de banho, foram bastante emocionantes por sinal.
Definitivamente, Glenn Close está perfeita no papel de Alex Forest e demonstrou assim que é uma óptima actriz.
Foi muito bom recordar este filme.
NOTA: 7/10

Título: Atracção Fatal
Título Original: Fatal Atraction
Realizador: Adrian Lyne
Intérpretes: Michael Douglas; Glenn Close; Anne Archer;...
Dur.: 114 min.
Opções Extras: Para Sempre Fatal: Recordar Atracção Fatal; Atracção Social; Atracção Visual; Ensaios; Final Alternativo; Trailer
Ano: 1987
Comprado: Jumbo Almada a 27/12/2008 por 6,95€

4 de fevereiro de 2009

Fora de Alcance

Este filme começa com a troca de correspondência entre William Lansing (Steven Seagal) e Irena Morawska (Ida Nowakowska), mas a troca é feita por narração e com imagens do dia-a-dia de ambos.
Lansing é um antigo agente secreto e Irena uma orfã na Polónia.
Tudo se complica nesta amizade, quando um dia, uns homens vão ao orfanato e "adoptam" algumas raparigas, incluindo Irena. Essa suposta adopção é ilegal, e tem como fim a venda de raparigas pela Internet.
Os Turcos estão envolvidos nesta rede de tráfico humano.
Lansing, vai à Polónia, tentar descobrir o que na verdade se passou e a partir daí, começa uma corrida contra o tempo para descobrir a tempo Irena.
Lansing conta com a ajuda de Nikki (Jan Plazalsk), um amigo de Irena, também ele orfão e de Kasia (Agnieszka Wagner), uma policia que investiga o desaparecimento das raparigas.
Contra Lansing, está Faisal (Matt Schulze), o vilão, que conta com a ajuda de alguns "inimigos" americanos.
Não há muita coisa a dizer ou a salientar sobre o filme. É um filme muito comum, igual a tantos outros de acção (porrada, tiros, prostitutas, sangue,...).
A únca cena mais marcante no filme, é a luta final, entre Lansing e Faisal e o contraste do chão branco com o sangue do vilão. Outro ponto a favor é a banda sonora, que me agradou bastante, apesar de não ser um filme sonante.

NOTA: 4/10

Título: Fora de Alcance
Título Original: Out of Reach
Realizador: Po-Chih Leong
Intérpretes: Steven Seagal; Agnieska Wagner; Matt Schulze; Ida Nowakowska; Jan Plazalski;...
Dur.: 82 min.
Opções Extras: Trailer
Ano: 2004
Comprado: Jornal "Diário de Noticias" a 21/12/2008 por 2,70€

3 de fevereiro de 2009

7 Dias / 7 Filmes - Jerry Lerwis (7)


Vi ontem o 7º e último filme desta colecção do Jerry Lewis - "Jerry 8 e 3/4" (The Patsy).
Este filme começa com um desastre de avião, onde um famoso comediante morre.
A equipa que trabalhava com ele, decide procurar uma nova estrela para o substituir. É aí que surge Stanely (Jerry Lewis), um empregado de hotel muito desajeitado.
Por ser tão trapalhão, ou seja por ter piada, a equipa decide que é Stanley, quem eles vão ajudar para se tornar na nova estrela que eles procuram.
E assim toda a equipa está determinada e unida para o transformar e ensinar, apesar, de tudo apontar para que ele não tenha jeito para pertencer ao mundo do espectáculo.
Será que realmente eles vão conseguir esse objectivo?
Da equipa, fazem parte os actores Everett Sloane, Phil Harris, Keenan Wynn, Petter Lorre, John Carradine e Ina Balin.
Os melhores momentos do filme:

- quando vai pela 1ª vez à loja para mandarem fazer os fatos que ele vai passar a usar, o senhor da loja pergunta-lhe quem é o artista que ele mais gosta (para ver o estilo de roupa para Stanley) e ele responde que é Hayley Mills, quem ele admira;

- as várias cenas passadas no salão de beleza, mas em especial, a cena do engraxador que se entusiasma ao som, que vai fazendo e não repara que Stanley está descalço num dos pés;

- a 1ª aula de canto. São constantes as cenas divertidas, acabando com o professor de canto a ficar com a mão entalada no piano e a gritar tão alto que acaba por destruir a sala;

- as duas cenas que eu apelido de "peludas" - na 1ª, Stanley não gosta do penteado que lhe fazem e começa a mexer no cabelo, esquecendo-se que ainda tem verniz nas unhas a secar e a 2ª cena, em que o professor ao gritar com ele, as sobrancelhas ficam a tapar-lhe os olhos, tendo que as pentear para poder ver;

- no estúdio de gravação, as vozes de fundo, são feitas por um trio inimaginável e de chorar a rir;

- o sketch feito para o "Ed Sullivan Show" é bastante engraçado;

- as cenas finais, são inesperadas, com Stanley a cair da varanda e de repente passa ele, mas agora como Jerry Lewis, o relizador do filme... inesperado, mas divertido.

NOTA: 8,5/10

Título: Jerry 8 e 3/4
Título Original: The Patsy
Realizador: Jerry Lewis
Intérpretes: Jerry Lewis; Ina Balin; Everett Sloane; Phil Harris; Keenan Wynn; Peter Lorre; John Carradine;...
Dur.: 97 min.
Opções Extras: Cena Cortada; Outtakes; Trailer
Ano: 1964
Comprado: Fnac Almada a 20/12/2008 por 54,90 € (cerca de 7,84 € cada filme)

2 de fevereiro de 2009

7 Dias / 7 Filmes - Jerry Lewis (6)



O 6º filme que eu vi foi, "As Noites Loucas do Dr. Jerryl" (The Nutty Professor).
Neste filme, Jerry Lewis faz de Dr. Julius Kelp, um professor muito timido e desajeitado. Todos gozam com ele e por isso, como é óbvio, não tem muita sorte com as raparigas, em especial com a aluna Stella (Stella Stevens), por quem nutre um carinho especial.
Ele decide então inventar uma poção mágica para mudar tudo isso, o que consegue. Dessa poção "nasce" Buddy Love (também interpretado por Jerry Lewis). Buddy Love é tudo o que Julius Kelp não é, mas será que é a resolução para os problemas do professor?
Muitas peripécias, algumas hilariantes se passam neste filme, as quais destaco:

- no inicio do filme, uma explosão na sala de aula do Prof. Kelp, que faz tremer toda a Universidade e encontrar por fim, o professor debaixo da porta, que os bombeiros derrubaram;

- as cenas passadas no ginásio, são de chorar a rir;

- a 1ª transformação de Kelp para Buddy Love é muito perturbante e por fim os olhares das pessoas para a câmara, deixam-nos numa grande expectativa para ver o aspecto do protagonista;

- no dia seguinte a uma noitada, Kelp dá uma aula com uma grande ressaca e todos os barulhos são exagerados causando uma agonia imensa para ele;

Para mim, um dos melhores filmes de Jerry Lewis, sem qualquer dúvida.

NOTA: 9/10

Título: As Noites Loucas do Dr. Jerryl
Título Original: The Nutty Professor
Realizador: Jerry Lewis
Intérpretes: Jerry Lewis; Stella Stevens; Del Moore;...
Dur.: 103 min.
Opções Extras: Dr. Jerryl: A Fórmula Perfeita; Documentário com Jerry Lewis; Cenas Eliminadas; Promos; Outtakes; Jerry no Movieland Wax Museum; Audições; Trailer
Ano: 1963
Comprado: Fnac Almada a 20/12/2008 por 54,90 € (cerca de 7,84 € cada filme)

1 de fevereiro de 2009

7 Dias / 7 Filmes - Jerry Lewis (5)



O filme que vi hoje, foi "O Mandarete" (The Errand Boy). Desta vez, Jerry Lewis, faz de Morty S. Tashman, um jovem ingénuo, que é contratado para ser uma espécie de "bufo", mas "camuflado", pois começa a trabalhar como mandarete nos estúdios. Ele trabalha para um poderoso magnata de Hollywood, que quer saber tudo o que se passa nos seus estúdios e todas as instalações dos mesmos, pois anda a perder dinheiro.
O pior é que, todos os novos problemas, passam a ser provocados por Morty, ele próprio um problema em pessoa.
Boas gargalhadas estão grantidas neste filme.

- no inicio do filme, é muito engraçado ver, como na realidade, todo o glamour que os filmes transmitem, desaparecem, quando vemos como são feitos. Por exemplo, o cowboy herói, que afinal tem medo de cavalos e por isso monta uma espécie de máquina, entre muitos outros;

- quando Morty, é empurrado por engano para a figuração de um filme, e durante o playback da actriz, ele também começa a cantar;


- quando ele vai almoçar e vai parar às gravações de filmes, acabando no meio de um filme de guerra e na gravação da série "Bonanza";

- Morty entra num elevador, e de repente entra muita gente, protagonizando várias cenas engraçadas;

- quando ele entra num estúdio de gravação de som, na hora de almoço e começa a mexer em tudo. Logo de seguida vê-se as cenas da estreia do filme e na cena em que actriz canta, começa-se a ouvir a voz dele;

- o show de basket que os miudos do estúdio dão a Morty;

- a cena dele a cair na piscina e a nadar, mas que na realidade está a afogar-se.

Existem muitas outras cenas engraçadas neste filme, mas eu apenas refiro as que mais me marcaram.

Uma pequena nota curiosa: no inicio do filme, a secretária loura, Miss Giles, que apresenta Morty aos produtores do estúdio, é a actriz Renée Taylor, a mãe de Fran da série "Competente e Descarada" (The Nanny). Foi muito engraçado e curioso rever esta actriz aqui tão nova.

NOTA: 8,5/10


Título: O Mandarete
Título Original: The Errand Boy
Realizador: Jerry Lewis
Intérpretes: Jerry Lewis; Bria Donlevy; Howard McNear;...
Dur.: 89 min.
Opções Extras: Outtakes; Spots Promocionais; Trailer
Ano: 1961
Comprado: Fnac Almada a 20/12/2008 por 54,90 € (cerca de 7,84 € cada filme)

7 Dias / 7 Filmes - Jerry Lewis (4)


O 167º filme que eu vi, do livro "1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer", foi "O Homem das Mulheres" (The Ladies Man).
Aqui, Jerry Lewis, faz de Herbert H. Heebert, um jovem que vive numa terra muito pequena e com gente muito nervosa, como se assiste numa série de cenas sobre essa terra.
Logo no inicio do filme vemos ele a formar-se, e nesse mesmo dia, ele tem uma desilusão amorosa com a namorada de infância. Aí, ele decide que vai ficar solteiro para sempre, mas quer o destino o mesmo para ele? Ou o destino vai andar a "brincar" com ele?
Herbert arranja emprego numa pensão onde vivem só mulheres, o que como é de calcular dá cenas muito divertidas.
Momentos divertidos do filme:

- no dia da graduação, vemos sempre a mãe de Herbert de costas, e quando, finalmente, a vemos, é surpreendente e hilariante;

- a Sra. Welenmelon, a empurrar a porta do quarto de Herbert, sem qualquer esforço, apesar de Herbert estar a empurrar a porta e de estar "montanhas" de mobilia atrás da porta;

- as cenas do acordar de toda a casa, ao som de um trombone (tocado por uma das meninas). Todas as cenas são fabulosas e muito bem coordenadas (entre a música e o acordar das jovens);

- quando Herbert vai alimentar Bébé;

- Herbert tem medo de Bébé (pensando que é um leão) e descobre que afinal é apenas um cão, com um ladrar fora do normal;

- no final, quando todas fogem de Bébé. Ele pensando que se trata apenas de um cão, chama-o e aparece um leão.

Este filme é mesmo muito divertido e vale mesmo a pena vê-lo. Talvez um dos melhores de Lewis.

NOTA: 9/10

Título: O Homem das Mulheres
Título Original: The Ladies Man
Realizador: Jerry Lewis
Intérpretes: Jerry Lewis; Helen Traubel; Kathleen Freeman; Hope Holiday;...
Dur.: 92 min.
Opções Extras: MDA Serviço Público; Cenas Cortadas; Outtakes; Construção do Set; Ensaio; Audições; Trailer Cinema; Teaser Trailer
Ano: 1961
Comprado: Fnac Almada a 20/12/2008 por 54,90 € (cerca de 7,84 € cada filme)

7 Dias / 7 Filmes - Jerry Lewis (3)


Jerry Lewis, no filme "Cinderelo dos Pés Grandes" (Cinderfella), faz de Fella.
Este filme é uma versão da história da "Cinderela", mas na versão masculina.
Como na "Cinderela", este Cinderelo tem um "fada"-padrinho - Ed Wynn - tem uma madrasta má, - Judith Anderson - tem dois meios-irmãos, também eles maus - Henry Silva e Robert Hutton - e, finalmente, a Princesa Encantada, aqui interpretada por Anna Maria Alberghetti.
Todos os personagens do famoso conto de fadas estão no filme. Até a própria Cinderela aparece no filme, para que Fella acredite no "fada"-padrinho.
E como no conto de fadas, também o filme acaba com "E viveram felizes para sempre".
Muito engraçado este conto de fadas, na versão "à la Jerry Lewis".

NOTA: 5/10

Título: Cinderelo dos Pés Grandes
Título Original: Cinderfella
Realizador: Frank Tashlin
Intérpretes: Jerry Lewis; Ed Wynn; Judith Anderson; Henry Silva; Robert Hutton; Anna Maria Alberghetti;...
Dur.: 85 min.
Opções Extras: Outtakes
Ano: 1960
Comprado: Fnac Almada a 20/12/2008 por 54,90 € (cerca de 7,84 € cada filme)